visto
aqui
É uma série com imagens de grande intensidade. Instala-se num
território de fronteira, numa terra de ninguém que desampara o
espectador. Há uma escala monumental, poses para a eternidade, mas a
partir do mais frágil, algures entre o instinto de defesa (a máscara
sanitária) e a postura da marginalidade (a máscara do bandido). A
identidade pessoal ferida, que se denuncia em estranhos apontamentos
estilísticos, protege-se numa armadura social que se pretende
inexpugnável. Actores numa espécie de filme com guião incerto e
guarda-roupa inesperado, numa cidade que se entrevê como sequência de
telões que alguém abandonou.
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