ANIMA
poemas de J.M.T.S.trabalhos de Ana Abreu|Espaço(I)maculado
Animal que devora o próprio fim
a batata insiste, persiste nela
avança para onde não estará
distende as presas, garras de si mesma
e meninas bordam, dobram motivos
de humidade, quadros de bolor
o que vai vivendo nas naturezas mortas
a batata insiste, persiste nela
avança para onde não estará
distende as presas, garras de si mesma
e meninas bordam, dobram motivos
de humidade, quadros de bolor
o que vai vivendo nas naturezas mortas
As imagens de batatas e borboletas fazem parte de conjuntos iconográficos cujo desenvolvimento teve como referente o arquivo do Instituto de Reinserção Social para Raparigas, que durante décadas esteve sediado no espaço do Convento Corpus Christi, em Vila Nova de Gaia.
ANIMA está publicado nas edições LÍNGUA MORTA aqui
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