ARRABALDE
Sabes do destino das ruas mais distantes
e aí persistem plenas as ausências
moradas de um abandono iluminado
Seguimos as pisadas que se perdem
o canto rouco das torrentes da poeira
demolidos portões, a ferrugem das passagens
Nos teus olhos outros olhos que se afastam
ao longe noutro arrabalde
e tudo disposto para sempre sem lugar
J.M.T.S. in As Súbitas Permanências, Quasi Edições, 2001 (aqui)
Edward Heim, New York, 1920's
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